Protect The Boss

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Aviso: Essa resenha contém spoilers

Ler resenha ao som de I'll Protect You - Hero Jaejoong




Uma história sobre uma 'Bad Girl' trabalhando para um 'Bad Boy' egocêntrico e cheio de distúrbios. Nesse meio há um cara perfeito e uma garota chorona que é ex-namorada desses dois, sendo que esses dois se apaixonam pela 'Bad Girl'. Entenderam? 

Vou começar de novo...


Uma garota que sempre lutou pelo o que queria, vinda de família humilde, No Eun Seol literalmente brigava pelas suas causas e ideais. Após passar muito tempo tentando arrumar um emprego decente (havia se formado em uma faculdade sem prestígio e só conseguia empregos temporários), a protagonista consegue ser contratada como secretária.

Em uma noite, todos da empresa saem para fazer uma reunião em um bar, onde o chefe de No Eun Seol, tenta assediá-la e após ela esquivar-se, o mesmo tenta com a outra secretária. Feminista que é, ela vai tomar as dores da outra secretária e acaba falando umas verdades para o chefe, o mesmo joga em cima da moça seu drink, mas No Eun Seol vai deixar assim?! Não, ela o segue até o banheiro e o deixa preso, ao ir embora ela esbarra com um homem e ao começarem discutir, capangas do ex-chefe de Eun Seol aparecem e ela dá uma surra em todos, vai embora deixando seu sapato para trás (Cinderela?), os capangas do cara acham que aquele homem era cúmplice da garota e batem nele. Resumindo, o homem fica morrendo de ódio daquela mulher e começa uma cassada para encontrar a dona do sapatinho com cabelo de “cocô” (No Eun So, usava um coque no alto da cabeça).

Acontece que aquele homem era Cha Ji Heon, filho de um rico empresário e o mesmo não deixou isso passar impune com os homens que agrediram seu filho e acabou fazendo justiça com as próprias mãos e foi condenado a fazer serviço comunitário. A companhia DN, do presidente Cha, pai de Ji Heon, teve queda nas ações e tanto o nome dele e o de seu filho, que já não eram lá muito bem visto, foram mais difamados, passaram então a odiar a mulher que foi culpada por toda essa desgraça.
A primeira vista, achei todos do elenco feios, até aparecer o primo de Ji Heon, o Cha Moo Won, mas com o desenrolar da história, depois que você se apega aos personagens, achei que não poderiam ser outros, qualquer substituição arruinaria a história e depois acabei achando o Ji Heon muito mais interessante do que o Moo Won, que vamos e convenhamos é melhor cantor do que ator, até dava pra enganar até o moço sorrir, que sorriso mais forçado, nunca me convencia, não gostei das partes felizes dele (então melhor ele fazer um drama bem dramático da próxima vez).

Momento Surto: Gente, o que foi a Wang Ji hye (como Seo Na Yoon) nesse drama?! A primeira vista pensei: “Nossa, detesto essa mulher, vai ser mega chata e atrapalhar tudo como fez em “Personal Taste”, mas a pobre pagou muitos dos pecados que cometeu no outro drama, amei as cenas dela, gostei de verdade das cenas de choro, ela era muito emotiva, mas não dava o braço a torcer, quando queria chorar ia só no salto para o banheiro e chorava feito hiena. Gostei principalmente quando ela ficou amiga da Myung Ran e da Eun Seol, as cenas delas foram muito fofas.

A partir do segundo episódio comecei a dar socos e chutes no ar de tanto que eu gargalhava, assim aceitei que era um dorama para me divertir 100% (tinha acabado de sair de dois mais tensos, “That Winter, The Wind Blows” e “The Moon That Embraces The Sun”), as coisas absurdas me cativaram, estava pronta pra aceitar uma história divertida sem pé nem cabeça. Acontece, que após o quarto ou quinto episódio eu vi que tinha pé e cabeça, aquelas partes loucas eram pra divertir, mas havia algo naquela história que me fazia esquecer dos clichês e aproveitar cada segundo do que aqueles personagens queriam me passar.

São poucas histórias onde todos, TODOS, ficam felizes no final, e apesar de parecer ser clichê ou piegas, ver que não teve um vilão realmente mal, e que até mesmo os rivais se deram bem, isso me fez gostar mais da história e colocá-lo no meu TOP 5 melhores doramas.


A história é bem doida, às vezes surreal. No Eun Seol dava conta, sozinha, de bater em inúmeros homens de uma vez. Uma coisa que me incomodou foi o fato do transtorno do Ji Heon ter sumido do nada, eles começaram a trabalhar na fobia de multidões, mas a paranoia dele com os germes sumiu sem explicação.
No Eun So ao final, deu mais importância ao que pensava o pai do Ji Heon e o pai dela mesmo ela não importava muito, isso ficou estranho.

Nunca ri tanto, sério, é um dorama muito divertido e quando a parte do romance começa a amadurecer, as gargalhadas abrem espaço para a tensão, angústia e você começa a torcer pelos seus personagens amados, eu poderia ter colocado o beijo como ponto fraco, mas já aceitei há muito tempo esse lado dos doramas coreanos e nesse eu pude parar para analisar que apesar da escassez de beijos, (no caso de PTB nem tanto por que ele até tem muitos beijos, mas são na maioria selinhos) eles mostram sentimentos, até sem esse ato de mostrar afeto, nos choramos, nos emocionamos e sentimos o amor do personagens sempre com os abraços, principalmente os abraços por trás, aqueles quando alguém tá indo embora depois de uma briga e vem o outro sem saber o que falar e dá esse tipo de abraço que mostra todo o amor que ele sente pela pessoa que está sendo abraçada, então, eu decidi não me decepcionar mais pelos beijos coreanos (ou a falta deles).

PERSONAGENS PRINCIPAIS...

      
Ji Sung como
Cha Ji Heon
Kim Jae Joong como
 Cha Moo Won
Wang Ji Hye como
Seo Na Yoon
Choi Kang Hee cmo
 No Eun Seol

MELHORES CENAS...

As brigas nos elevadores eram maravilhosas, sempre que o presidente ia bater no filho os secretários tentavam tapar a câmera de segurança.
Eun Seol defende, mas também sabe repreendê-lo.
Sempre que algo dá errado para Na Yoon, a moça vai para um canto e chora até se cansar, retoca a make e sai linda e poderosa.
Ela torna-se uma rival muito divertida.

Quando Na Yoon está para baixo, as meninas a animam dançando "I'm the best" do 2NE1.

Ji Heon em uma de suas muitas cenas de ciumes...

No Eun Seol acerta em cheio sua rival.



As cenas de brigas dos primos mostravam o quão criança os dois eram, mas tiravam boas gargalhadas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS..

Quando a gente começa a acompanhar uma história, todos aqueles personagens são estranhos. Não os conhecemos, não sabemos nada sobre eles, nem se vamos gostar de todos, mas após conviver, acompanhar suas histórias de perto, torcer a favor, torcer contra, rir e chorar, sentimos que eles são parte da gente, amigos, inimigos, conhecidos e criamos um laço. Ficamos doidos para que acabe e possamos ver como vai terminar, ver que tudo vai ficar bem com eles e ver os que merecem se dando mal. Mas quando termina, fica aquela sensação que você conhece de cor e salteado, aquela sua parte, seu amigo indo embora e essa sensação de vazio só vai ser preenchida com outro drama. 

Visto isso, é essa sensação que "Protect de Boss" deixou em mim, alguns dramas você sente mais falta do que outros e esse, vai fazer muita falta.



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