The Moon That Embraces The Sun


Aviso: Esta resenha contém SPOILERS


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Uma história de amor entre o Rei Lee Hwon e uma xamã chamada Wol. Wol nasceu em uma família nobre e tornou-se a Princesa Herdeira, mas ela foi presa e enfrentou execução. Finalmente, ela reviveu como um xamã. Bom, se você for por essa sinopse, não vai entender nada. Um problema das sinopses nos doramas é que às vezes ela não diz do que se trata a trama e na verdade a história não é bem como diz a sinopse.

Vamos entender...

A história começa com uma conspiração (aliás, ela é sobre conspiração), no meio da noite o Ministro Real acusa o Príncipe de alta traição e o mata sem levar a julgamento, a acusação era de que ele estava planejando tomar o trono do Rei com a ajuda de feitiçaria, pois ele namorava uma xamã, além de que um membro real não poderia se relacionar com esse tipo de pessoa.


A xamã vê toda a cena da morte de seu amado, foge e é perseguida encontrando então uma nobre mulher que oferece ajuda a ela. Essa xamã era muito poderosa e ao se despedir previu o futuro no bebê que a mulher carregava em seu ventre e como gratidão fez uma promessa estranha ao dizer que iria proteger sua filha com a própria vida. Naquela noite, a mulher deu a luz e naquela mesma noite a xamã foi capturada, torturada (e põe tortura nisso) e pouco antes de morrer fez sua amiga, também xamã, prometer de que protegeria a criança que era a lua, essa criança estava destinada e proteger o sol, mas se ela ficasse perto do sol, ela e sua família, sofreria grandes desgraças.

Agora, começa outra parte da história, passaram-se 13 anos e a nobre mulher, Shin Jung Kyung, que dera a luz a menina de nome Heo Yeon Woo (que significa chuva branda) está indo ao palácio real para a graduação de seu filho mais velho Heo Yeom, eis que por força do destino a menina, Yeon Woo, sai da cerimônia para ir atrás de borboletas e depara-se com um garoto tentando pular o muro, a jovem o ameaça chamar os guardas e eles começam a discutir civilizadamente e o garoto fica impressionado com a menina que se mostrava muito inteligente e culta, a menina explica que está no palácio para a graduação de seu irmão e o menino diz que estava tentando fugir para ir também na cerimônia para encontrar seu irmão. Resumindo, os dois desenvolvem uma admiração um pelo outro e parece que os céus queriam o encontro deles.

Eu nunca me decepcionei com dramas épicos, as histórias são ricas em diálogos, referências históricas, ótima fotografia, figurino e muitas outras coisas. Mas por outro lado são mais pobres de beijo — vide “Faith” que só teve um único beijo de segundos em todo o drama —, mas mesmo com a escassez de beijo o de Yeon com o rei me convenceu, consegui ver sentimentos neles.

Quando peguei esse dorama pra assistir, fiquei na dúvida por causa da sinopse, pensei que tivesse reencarnação e etc, mas na verdade apesar da sinopse pobre, eu acho que a menina Yeon é como uma reencarnação da xamã que morreu 13 anos atrás, ou pelo menos a aura dela reencarnou na menina, tanto que nas cenas de tortura elas são muito parecidas e até o ministro lembra da outra xamã.  Mas tudo isso pode ser só coincidência do destino ou um karma. Voltando, a impressão que você vai ter lendo a sinopse nem chaga perto do que você vai sentir assistindo o dorama, a história é complexa, o começo é difícil de entender, como eu ainda não entendo a rainha mãe, que faz tudo para infernizar a vida do filho e neto só para tentar obter mais poder, o que não entendo é justamente isso, a que preço? Sua família não a suporta (o que é uma coisa interessante, pois eles sabem quem são os maus na verdade, mas não podem fazer nada nem mesmo acusar o ministro de traição) e porque aliar-se ao ministro? Ele não presta, rouba, negligencia os problemas do palácio e põe a vida do rei em perigo, e que poder a rainha mãe quer? Ela é só um símbolo para o reinado, ela não tem força política mais que o rei, só que todos, mesmo não concordando insistem em fazer o que ela quer.  Se o príncipe Yang Myung fosse o herdeiro, seria muito melhor, mas provavelmente estaria morto, isso é o que eu não entendo, pra que um rei então se ele não pode fazer nada de acordo com o que ele julga certo? Politicagem, nada mais... Tudo é pelo interesse de gente sem escrúpulos e que possuem o poder da força, nem o dinheiro manda nessas situações.

Parece que as histórias épicas são muito parecidas, as vezes eu jogo no Google imagens diversos dramas e parece que são um só, a fotografia é muito igual, o enredo é quase sempre cercado de mistérios, drama, fantasia e muito conflito político. Ainda assim são histórias que dificilmente você vai se arrepender ou desistir na metade, por isso sempre vale o confere.
O que não falta são violência, muita, muita... as cenas de tortura são muito reais e angustiantes. Não tem comédia, o que é característica desse tipo de drama, mas o ruim não é o fato de não ter comédia e sim ter mais momentos tristes e angustiastes do que felizes. Shippar o casal errado, isso nunca tinha acontecido comigo, mas dessa fez eu shippei o casal errado (minto, "I do, i do" eu shippei errado também) obvio que eu sabia com quem ela ficaria, mas o meu favorito era o príncipe Yang Myung que nunca teve nada do que ele queria, amou a Yeon antes do príncipe herdeiro. Depois da fase criança, vamos para a fase adolescente/adulta, onde as coisas acontecem muito devagar, em seis episódios do começo aconteceu o triplo de coisas do que daí em diante (não que tenha ficado boring).

PERSONAGENS PRINCIPAIS

Lee Hwon: Príncipe Herdeiro e Rei Um.


Yang Myung: jovem príncipe. 

Heo Yeon Woo/Wol: Primeira lua


Yoon Bo Kyung: a segunda lua

Rei Jo Sung

Rainha Mãe

Hyung Sun

Jang Nok Young: Alta Xamã 

Seol: serva da família de Yeon


MELHORES CENAS 

Primeiro encontro do príncipe herdeiro e Yeom.


Pena não ter encontrado um gif dessa cena, que foi um das mais fofas, o servo do príncipe herdeiro sobe no telhado e fica jogando pétalas de flores em cima do casal conversando. 
O jovem príncipe protegendo Yeon da chuva. 

Cena onde Yeon é expulsa do palácio devido a sua "doença". 

Aqui o príncipe herdeiro vai visitar em segredo a princesa e a presenteia com um prendedor de cabelo nomeado "A lua que abraça o sol", ele conta uma história onde o rei é o sol e a rainha a lua e conta como foi criado o pavilhão Eunweol. 

Vale muito a pena assistir, é uma história que prende pelos mistérios e conflitos amorosos. É realmente muito bonito e teve um final muito digno.



Termino com a narração inicial que na verdade é justamente como as coisas terminaram:


"Diz-se que, no início, haviam dois sóis e duas luas. Mas o dia estava muito quente, e a noite muito fria. Toda a criação foi um caos, e as pessoas devastadas. Foi então que um herói apareceu e disparou um sol e uma lua do céu com flechas, e trouxe a paz ao mundo."


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